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Com esse trabalho me propus a abordar o seguinte problema de pesquisa: como as organizações religiosas incentivam o empreendedorismo e apóiam o empreendedor-adepto. A estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso qualitativo e comparativo de duas organizações religiosas: uma evangélica (Igreja Renascer em Cristo) e outra católica (Movimento dos Focolares). Os dados foram coletados por meio de observação; entrevistas e pesquisa documental. Viu-se que; de modo geral; as estruturas religiosas das organizações investigadas formam um tipo especial de capital social; denominado de capital espiritual – por meio de “fechamento” de redes sociais; organização social apropriável; obrigações e normas; canais de informações e redes religiosas de ajuda mútua – capaz de criar e sustentar recursos organizacionais – quais sejam; recursos culturais/simbólicos; espaços de formação; informação e apoio espiritual/motivacional – e que são mobilizados de modo a facilitar as ações de seus empreendedores. Tais recursos dão vantagens relativas a esses empreendedores por oferecerem benefícios tais como: tecnologias religiosas; apoio psicológico; redução dos custos da coleta e acesso à informação; de negociação e do estabelecimento de contratos; informações específicas e interpretadas de acordo com a visão de mundo religiosa; um sistema de significados que cria essa visão de mundo e sustentada pelas estruturas de plausibilidade; dando-lhes maior grau subjetivo de certeza; esperança e fé acerca de seus negócios; prestações de serviços técnicos por parte de membros da organização; desenvolvimento do capital humano devido à aprendizagem contínua por meio de cursos; seminários; palestras; congressos; trocas de experiência; e possibilidades de negócios; incluindo possíveis parceiros; fornecedores e clientes. Acesse o texto completo

Com esse trabalho me propus a abordar o seguinte problema de pesquisa: como as organizações religiosas incentivam o empreendedorismo e apóiam o empreendedor-adepto. A estratégia de pesquisa adotada foi o estudo de caso qualitativo e comparativo de duas organizações religiosas: uma evangélica (Igreja Renascer em Cristo) e outra católica (Movimento dos Focolares). Os dados foram coletados por meio de observação; entrevistas e pesquisa documental. Viu-se que; de modo geral; as estruturas religiosas das organizações investigadas formam um tipo especial de capital social; denominado de capital espiritual – por meio de “fechamento” de redes sociais; organização social apropriável; obrigações e normas; canais de informações e redes religiosas de ajuda mútua – capaz de criar e sustentar recursos organizacionais – quais sejam; recursos culturais/simbólicos; espaços de formação; informação e apoio espiritual/motivacional – e que são mobilizados de modo a facilitar as ações de seus empreendedores. Tais recursos dão vantagens relativas a esses empreendedores por oferecerem benefícios tais como: tecnologias religiosas; apoio psicológico; redução dos custos da coleta e acesso à informação; de negociação e do estabelecimento de contratos; informações específicas e interpretadas de acordo com a visão de mundo religiosa; um sistema de significados que cria essa visão de mundo e sustentada pelas estruturas de plausibilidade; dando-lhes maior grau subjetivo de certeza; esperança e fé acerca de seus negócios; prestações de serviços técnicos por parte de membros da organização; desenvolvimento do capital humano devido à aprendizagem contínua por meio de cursos; seminários; palestras; congressos; trocas de experiência; e possibilidades de negócios; incluindo possíveis parceiros; fornecedores e clientes. [Acesse o texto completo](http://biblioteca.publicaciencia.com.br/mdocs-posts/sobre-esta-igreja-edificarei-minha-empresa-organizacoes-religiosas-e-empreendedorismo-autor-mauricio-custodio-serafim/)

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